Opinião: Iron Night (M.L. Brennan)

Editora: Roc (2014)
Formato: e-book | 320 páginas
Géneros: Fantasia Urbana

No segundo livro da série Generation V (Iron Night), Fort ganha novas responsabilidades devido ao facto de ter começado a sua transição para vampiro. Assim, apesar de estar desempregado e de o seu último companheiro de casa se ter ido embora no final do último livro, este abre com Fort num novo emprego e com um novo companheiro que até é um tipo bastante fixe.

Por isso, quando o companheiro de casa de Fort aparece brutalmente assassinado no seu quarto, Fort quer investigar, porque Gage era seu amigo. Apesar dos vampiros acharem que foi um crime aleatório, cometido por humanos, Fort não acredita nisso e as suas investigações vão levá-lo ao mundo dos Elfos, criaturas antigas que tudo farão para repor a sua população.

Neste segundo livro, Fort está um pouco mais confiante nas suas capacidades, apesar de ser ainda mais humano do que vampiro. Por vezes os seus sentidos estão mais apurados (a sua visão noturna é agora melhor do que de uma pessoa normal) e consegue aguentar mais porrada do que um ser humano normal, mas de resto, é em tudo humano (exceto que tem de se alimentar do sangue da mão regularmente, mas isso é um pormenor sem importância). É numa dessas alturas, em que os seus sentidos se tornam mais apurados, que Fort ouve alguém a colocar o corpo do seu amigo Gage dentro do apartamento.

Fort vai investigar o assassínio do seu amigo e descobre, ao contrário das predições da sua família, que se trata de um crime sobrenatural: Gage foi um sacrifício e os elfos estão envolvidos. Com a ajuda da sua irmã sociopática, Prudence, Fort vai tentar impedir seres muito antigos de matarem mais pessoas para atingirem os seus fins.

Fort tem algumas decisões difíceis pela frente neste livro: tem de torturas (ou mandar a sua irmã torturar) pessoas para obter informações e de ultrapassar algumas fronteiras que a sua moralidade considera imutáveis. Também se debate com a sua transição e com o desejo de beber sangue. Ao seu lado tem Suzume, a kitsune que está sempre a pregar partidas (como é normal neste tipo de espíritos/criaturas) mas que também é bastante leal.

No geral, mais um livro de leitura compulsiva. Gostei bastante da história, do desenrolar da mesma e das personagens. Uma boa adição à série.


Outros livros da autora no blogue:
  1. Generation V

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