Opinião: Romancing the Duke (Tessa Dare)

Romancing the Duke by Tessa Dare
Editora: Avon (2014)
Formato: Capa mole/Bolso | 370 páginas
Géneros: Romance histórico
Sinopse.

"Romancing the Duke" (A Sedução do Duque, por exemplo) é o primeiro livro de uma nova série romântica da autoria de Tessa Dare.

Apenas tinha lido um livro desta autora, que achei decente mas nada de especial. No entanto, este livro prometia livrar-se dos clichés que são a fundação deste género, por isso decidi ler este livro, uma vez que me estava a apetecer uma leitura mais leve.

Infelizmente, este livro não só é cliché na mesma como é algo confuso e muito pouco memorável.

A nossa heroína, Izzy Goodnight é filha de um autor de histórias de encantar. Quando o pai morre, Izzy fica na penúria mas recebe uma carta a dizer que o seu padrinho, um Conde qualquer, lhe deixou um castelo. Ou algo assim. De qualquer forma ela viaja para esse castelo, que é super gótico onde encontra um homem belo mas desfigurado com mau génio.

Esse homem é Ransom, um duque que teve um duelo e ficou com sequelas, incluindo cegueira (parcial?).

Ambos têm de viver no castelo até conseguirem perceber como a Izzy herdou um castelo que é do Ransom. E claro que se sentem muito atraídos um pelo outro.

Sinceramente a história não me pareceu nada de especial. A Izzy tem os problemas porque não é "uma beleza" mas yay para ela, o Ransom é cego por isso pode "amá-la" (porque como todos sabemos, as mulheres menos bonitas não merecem amor... I mean, really? Nojo.).

Mas o Ransom decide logo que ela é bela e que se sente sexualmente atraído por ela. Mas apesar de eles dizerem que se sentem super atraídos, sinceramente não "senti" essa atração.

A história é formulaica, com o herói torturado, a heroína fofinha mas insegura e uma legião de fãs dos livros do pai da Izzy que fazem as vezes de criaturas mágicas e/ou ajudantes dos contos de fadas.

No geral? Não me prendeu. A história é cliché e confusa, as personagens são estereotipadas e aborrecidas e o romance não é... romântico. Enfim, a escrita é competente, pelo menos.

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